Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. saúde pública ; 48(6): 873-880, 12/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-733277

ABSTRACT

OBJECTIVE To analyze the patterns and legal requirements of methylphenidate consumption. METHODS We conducted a cross-sectional study of the data from prescription notification forms and balance lists of drugs sales – psychoactive and others – subject to special control in the fifth largest city of Brazil, in 2006. We determined the defined and prescribed daily doses, the average prescription and dispensation periods, and the regional sales distribution in the municipality. In addition, we estimated the costs of drug acquisition and analyzed the individual drug consumption profile using the Lorenz curve. RESULTS The balance lists data covered all notified sales of the drug while data from prescription notification forms covered 50.6% of the pharmacies that sold it, including those with the highest sales volumes. Total methylphenidate consumption was 0.37 DDD/1,000 inhabitants/day. Sales were concentrated in more developed areas, and regular-release tablets were the most commonly prescribed pharmaceutical formulation. In some regions of the city, approximately 20.0% of the prescriptions and dispensation exceeded 30 mg/day and 30 days of treatment. CONCLUSIONS Methylphenidate was widely consumed in the municipality and mainly in the most developed areas. Of note, the consumption of formulations with the higher abuse risk was the most predominant. Both its prescription and dispensation contrasted with current pharmacotherapeutic recommendations and legal requirements. Therefore, the commercialization of methylphenidate should be monitored more closely, and its use in the treatment of behavioral changes of psychological disorders needs to be discussed in detail, in line with the concepts of the quality use of medicines. .


OBJETIVO Analisar padrões e requisitos legais do consumo de metilfenidato. MÉTODOS Estudo transversal realizado em Belo Horizonte, MG, em 2006. Foram analisados dados de notificações de receitas de metilfenidato e de balanços de vendas de medicamentos – psicoativos e outros – sujeitos a controle especial. Determinou-se a dose diária definida, a dose diária prescrita, o período médio de prescrição e de dispensação, bem como a distribuição regional das vendas desse medicamento no município. Foram estimados, ainda, os gastos com a aquisição do medicamento e analisado o perfil de consumo individual do fármaco por meio da Curva de Lorenz. RESULTADOS Os dados dos balanços mensais de comercialização de psicotrópicos cobriram toda a comercialização notificada do fármaco, enquanto aqueles coletados nas notificações de receita cobriram 50,6% das farmácias que o comercializaram, incluindo aquelas de maior volume de venda. O consumo de metilfenidato foi 0,37 DDD/1.000 habitantes/dia. As vendas concentraram-se em áreas mais desenvolvidas e as formulações farmacêuticas de liberação não controlada foram as mais prescritas. A prescrição e a dispensação com dosagens > 30 mg/dia e período de tratamento > 30 dias apresentaram valores em torno de 20,0% em algumas regiões da cidade. CONCLUSÕES O consumo de metilfenidato apresentou-se elevado no município, maior em áreas mais favorecidas economicamente e predominando o consumo de formulações com maior risco de abuso. Tanto a prescrição quanto a dispensação apresentaram características não compatíveis com as recomendações farmacoterapêuticas e determinações legais. O controle de venda do fármaco ...


Subject(s)
Female , Humans , Male , Drug Prescriptions/standards , Methylphenidate/administration & dosage , Pharmaceutical Services/standards , Psychotropic Drugs/administration & dosage , Brazil , Cross-Sectional Studies , Drug Prescriptions/economics , Drug Prescriptions/statistics & numerical data , Legislation, Drug , Models, Theoretical , Socioeconomic Factors
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(2): 161-166, mar.-abr. 2013.
Article in English | LILACS | ID: lil-673384

ABSTRACT

Heparin is a natural agent with antithrombotic action, commercially available for therapeutic use as unfractionated heparin and low molecular weight heparin. Heparin-induced thrombocytopenia (HIT) is a serious adverse reaction to heparin that promotes antibodymediated platelet activation. HIT is defined as a relative reduction in platelet count of 50% (even when the platelet count at its lowest level is above > 150 x 10(9)/L) occurring within five to 14 days after initiation of the therapy. Thrombocytopenia is the main feature that directs the clinical suspicion of the reaction and the increased risk of thromboembolic complications is the most important and paradoxical consequence. The diagnosis is a delicate issue, and requires a combination of clinical probability and laboratory tests for the detection of platelet activation induced by HIT antibodies. The absolute risk of HIT has been estimated between 1% and 5% under treatment with unfractionated heparin, and less than 1% with low molecular weight heparin. However, high-quality evidence about the risk of HIT from randomized clinical trials is scarce. In addition, information on the frequency of HIT in developing countries is not widely available. This review aims to provide a better understanding of the key features of this reaction and updated information on its frequency to health professionals and other interested parties. Knowledge, familiarity, and access to therapeutic options for the treatment of this adverse reaction are mandatory to minimize the associated risks, improving patient safety.


A heparina é um agente natural com ação antitrombótica, sendo disponibilizadas para uso terapêutico a heparina não fracionadaeaheparina de baixo peso molecular. A trombocitopenia induzida por heparina (TIH) é uma reação adversa grave às heparinas mediada por anticorpos que promovem ativação de plaquetas. A TIH é definida como uma redução rela- tiva na contagem de plaquetas de 50% (mesmo se a contagem de plaquetas no seu nível mais baixo estiver acima 150 x 10(9)/L) que pode ocorrer no período de cinco a 14 dias após o início da terapia com o medicamento. A trombocitopenia é a principal característica que direciona a suspeita clínica da reação, sendo o aumento do risco de complicações tromboembólicas a consequência mais importante e paradoxal. O diagnóstico é uma questão delicada e requer a combinação da probabilidade clínica com testes laboratoriais para detectar a ativação plaquetária induzida pelos anticorpos da TIH. O risco absoluto de TIH tem sido estimado entre 1 e 5% no tratamento com heparina não fracionada e inferior a 1% no uso de heparina de baixo peso molecular. No entanto, evidências de alta qualidade provenientes de ensaios clínicos randomizados sobre a frequência dessa reação são escassas. Além disso, informações sobre a frequência de TIH em países em desenvolvimento não são amplamente disponíveis. Esta revisão teve como objetivo fornecer aos profissionais de saúde e demais interessados um melhor conhecimento sobre a TIH e as principais características dessa reação, bem como apresentar dados atualizados sobre a frequência da mesma. Conhecimento, familiaridade e acesso a opções terapêuticas para o tratamento dessa reação adversa são necessários para minimizar os riscos associados, melhorando a segurança do paciente.


Subject(s)
Humans , Anticoagulants/adverse effects , Heparin/adverse effects , Thrombocytopenia/chemically induced , Anticoagulants/immunology , Heparin/immunology , Risk Assessment , Thrombocytopenia/diagnosis , Thrombocytopenia/immunology , Thrombocytopenia/therapy
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 57(3): 328-332, May-June 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-591362

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar a origem das preparações de heparina, na forma farmacêutica injetável, disponíveis no mercado brasileiro, discutindo o impacto do perfil dos produtos comercializados e das alterações na monografia da heparina na segurança do fármaco. MÉTODOS: Pesquisou-se o banco de dados de Produtos Registrados das Empresas de Medicamentos da Anvisa e o Dicionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF 2008/2009). Foi realizado inquérito com as indústrias com autorização ativa para o comércio do fármaco no Brasil. RESULTADOS: Cinco indústrias possuem autorização para o comércio de heparina não fracionada no Brasil. Três são de origem suína e duas de origem bovina, sendo que apenas uma possui essa informação explicitada na bula. A efetividade e a segurança da heparina, estudadas em populações estrangeiras, podem não representar a nossa realidade, já que a maioria dos países não produz a heparina bovina. A heparina atualmente comercializada tem, ainda, aproximadamente 10 por cento menos atividade anticoagulante que a anteriormente produzida, e essa alteração pode ter implicações clínicas. CONCLUSÃO: Evidências acerca da ausência de intercambialidade de doses entre as heparinas de origem bovina e suína e o diferenciado perfil de segurança entre esses fármacos indicam necessidade de acompanhamento do tratamento e da resposta dos pacientes. Eventos que ameacem a segurança do paciente devem ser comunicados ao sistema da farmacovigilância do país.


OBJECTIVE: To investigate the biological origin of injectable unfractioned heparin available in Brazilian market by discussing the impact of the profile of commercial products and the changes in heparin monograph on the drug safety. METHODS: The Anvisa data base for the Registered Products of Pharmaceutical Companies and the Dictionary of Pharmaceutical Specialties (DEF 2008/2009) were searched. A survey with industries having an active permission for marketing the drug in Brazil was conducted. RESULTS: Five companies were granted a permission to market unfractioned heparin in Brazil. Three of them are porcine in origin and two of them are bovine in origin, with only one explicitly showing this information in the package insert. The effectiveness and safety of heparin studied in non-Brazilian populations may not represent the Brazilian reality, since most countries no longer produce bovine heparin. The currently marketed heparin has approximately 10 percent less anticoagulant activity than that previously produced and this change may have clinical implications. CONCLUSIONS: Evidence about the lack of dose interchangeability between bovine and porcine heparins and the unique safety profile of these drugs indicates the need to follow the treatment and the patients' response. Events threatening the patient's safety must be reported to the pharmacovigilance system in each particular country.


Subject(s)
Animals , Cattle , Humans , Anticoagulants/chemistry , Heparin/chemistry , Pharmacovigilance , Brazil , Drug Contamination , Patents as Topic , Swine
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL